Um recente artigo publicado na Biological Reviews of the Cambridge Philosophical Society contesta a imagem de animal inteligente dos golfinhos. Paul Manger, neurologista Sul-africano diz que o cerébro destes animais apesar de grande não é feito para processar informações mas para resistir as fortes variações de temperatura dos mares. O polêmico autor do artigo ainda faz desdém do fato de os golfinhos de cativeiro não pularem dos tanques na tentativa de expandir o ambiente em que vivem. Manger sugere que diferente de alguns peixes de aquário, a idéia do pulo para a liberdade nem sequer passa pela mente do golfinho. Para nós aqui do Jornal da Biologia parece difícil que os golfinhos sejam tão idiotas quanto este estudo diz. Afinal, peixes de aquário diferentemente dos golfinhos não são capazes de interagir com os homens com tanta sofisticação quanto os golfinhos. Além de tudo os golfinhos são extremamente brincalhões e, segundo a Wikipédia, nenhum animal, exceto o homem, tem uma variedade tão grande de comportamentos que não estejam diretamente ligados às atividades biológicas básicas, como alimentação e reprodução.
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